A Chegada é o novo longa do canadense Denis Villeneuve, um dos mais talentosos cineastas da geração atual. Conhecido pelas produções "Incêndios" e "Sicario: Terra de Ninguém", o diretor mostra nesse quinto filme sua originalidade em saber unir ficção científica e drama. Considerado o melhor trabalho de sua carreira até hoje, o cineasta mostra uma obra surpreendente que atinge o melhor nível em todos os quesitos de produção cinematográfica.
Baseada no livro The Story of Your Life, de Ted Chiang, a trama acompanha Louise Banks (Amy Adams) uma linguista, que junto com o militar Ian Donnelly (Jeremy Renner), são chamados pelo Coronel Weber (Forest Whitaker) para codificar a linguagem dos alienígenas, que pousaram com as suas naves, em 12 regiões do planeta. A invasão culminou em ameaça de guerra, e diante disso, Louise precisa desvendar o propósito destes visitantes na Terra, e ao mesmo tempo lidar com a pressão do governo americano em tomar decisões que podem afetar a humanidade. A personagem também vive um drama por causa da morte da filha.
A principal questão do filme é o poder da comunicação com os outros. A falta dela como um grande problema da sociedade, que traz terríveis consequências. Com ela, o mundo seria mais pacífico, se antes de qualquer julgamento precipitado, pudéssemos melhorar a capacidade de dialogar.
A história consegue prender o público com o mistério envolvendo a chegada dos alienígenas, ficamos ansiosos em saber a aparência, a atitude com o humanos e a intenção deles. Estamos tão acostumados em ver filmes de ficção com violência e destruição, que este se diferencia por abordar um lado mais maduro e profundo.
O roteiro é bem estruturado, mas se torno complexo ao mostrar as memórias da protagonista em tempos diferentes do passado, presente e futuro. Mas nem por isso, deixa de ser uma narrativa inteligente e emocionante. A trilha sonora também merece destaque por marcar os momentos de suspense para atrair a atenção do espectador.
Incrível como a Amy Adams tem feito vários trabalhos e sempre ganhando notoriedade em seus papéis. Desde "Encantada", ela vem conquistando o público com talento e carisma. Neste último trabalho não poderia ser diferente. A personagem transmite emoção e podemos sentir as sensações de tristeza, medo e coragem no decorrer da história. Jeremy Renner também é um ótimo ator e se destaca no filme pela química com a Amy.
No início, pensamos que "A Chegada" é apenas mais um filme de alienígenas invasores, mas é muito mais do que isso. É um pouco do mundo. Enquanto defendemos nossas ideias e ansiamos por esperança, a falta de comunicação com o outro se torna um grande problema. Esta é a profunda mensagem do longa.
É bem provável que "A Chegada" disputará a estatueta do Oscar em 2017, incluindo melhor filme, melhor roteiro e melhor atriz. E sua originalidade se tornará um clássico de ficção científica inesquecível.
Nova Iorque, 1926. Newt Scamander desembarca com uma maleta pra lá de peculiar em solo americano. O ex-aluno de Hogwarts perde sua mala, é detido por uma auror não tão eficiente e conhece um trouxa, oops quis dizer não magi – e passa por poucas e boas no Congresso de Magia Americano.
Assim que o filme começa os potterheads já podem derramar algumas lágrimas. Confesso que fiquei muito emocionada quando o logo da Warner subiu e a música começou.
Esqueçam Hogwarts.
Esqueçam as regras que conhecem.
Esqueçam os moradores da Rua dos Alfeneiros, nº 4.
Teremos novos personagens, novas leis, mas a mesma magia que nos conquistou há quinze anos. Nova Iorque está sendo assombrada por criaturas que destroem a cidade, porém não podem ser vistas. Os bruxos temem uma nova Salém e os humanos, também conhecidos como não magis ou trouxas, recusam-se a acreditar no que está em suas caras. Uma guerra está prestes a explodir entre esses dois mundos e o nosso adorável senhor Scamander só deseja manter as criaturas fantásticas que protege em segurança.
As irmãs Portentina e Queenie Goldstein são mulheres com caráter completamente opostos, contudo a força delas vem dessa divergência. O humano não mágico, Jacob Kowalski, rouba a cena com sua amabilidade e mente aberta.
Há romance e aventura. Mas não pensem que a maldade foi esquecida. Lord Voldemort pode ter sido o pior bruxo de todos os tempos, porém Gellert Grindelwald também tentou. Neste primeiro longa-metragem pré-Harry Potter, o bruxo que se tornará famoso pela batalha com Dumbledore pela Varinha das Varinhas é introduzido como ambicioso, poderoso e furtivo.
Sabe-se que havia outras escolas de magia e bruxaria espalhadas pelo mundo, como podemos ver em Harry Potter e o Cálice de Fogo, e em Animais Fantasticos e Onde Habitam podemos conhecer mais uma: Ilvermony.
Já quero um guia com a história de todas essas escolas e de seus alunos mais notáveis.
Escrito pela deusa-mãe JK Rowling e dirigido por David Yates, reconhecido pela direção das quatro últimas aventuras de HP, o filme é engraçado, fofo, tenso e reflexivo.
David traz a obscuridade da vida, a batalha do bem versus mal e remonta um universo totalmente crível aos nossos olhos. É um filme para ser assistido em 3D e com lencinhos para conter as lágrimas. Com uma abordagem mais madura da magia, Rowling não deixa que os personagens percam a fé e a esperança de que podem vencer.
O elenco conta com atores renomados, talentosos e que parecem ter nascido para viver esses personagens. Eddie Redmayne mais uma vez arrasa nas telonas vivendo o protagonista. E Colin Farrel e Ezra Miller roubam a cena com suas índoles duvidosas e obscuras.
Já estou ansiosa para os próximos longas programados para a saga de Newt e cia. Vai ter choro, vai ter glória, vai ter DUMBLEDORE, se Deus quiser!!!!!!
Obs 1: no site http://www.animaisfantasticosofilme.com.br/index.php dá para conhecer os animais fantásticos, ver mais sobre a história da magia e das leis americana e ver vídeos e fotos incríveis desse filme que conquistou o mundo.
Obs 2: Leitores Compulsivos de plantão sabem que o livro homônimo ao filme está sendo escrito por Scamander e será, muitos anos a frente, uma leitura obrigatória para os alunos do primeiro ano da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Em HP e a pedra filosofal podemos encontrar a referencia. #ficaadica
Ficha Técnica:
Dirigido por: David Yates
Escrito por: J. K. Rowling
Duração: 2h 13min
Estrelado por: Eddie Redmayne, Katherine Waterson, Dan Fogler, Jon Voight, Alison Sudol, Colin Farrel, Ezra Miller e outros.
Solitário, Jack começa uma amizade a distancia com a major Susan Turner, atual encarregada da sua antiga unidade militar. Depois de conversas telefônicas, ele volta para Washington D.C. e se depara com a chocante prisão da amiga.
Conhecido pela insubordinação e ser anti-social, Reacher envolve-se no caso da major Turner e contrariando a vontade da mesma faz de tudo para salvá-la. Além de Turner há a jovem Samantha Dayton que corre risco de vida por ser relacionada ao passado de Jack.
Jack Reacher é o verdadeiro Lobo Solitário. Não acostumado a seguir ordens e sempre confiar nos seus instintos, ele corre contra o tempo para manter a salvo pessoas que lhe são queridas. Divertido na medida certa não é possível ficar entediado. Há uma batalha de egos entre o vilão, que caça Jack e suas meninas, e o protagonista. Assim como em todos os outros filmes estrelados por Cruise temos muita corrida, atestando a boa forma dos protagonistas. Lee Child, autor do livro que deu origem ao filme, aparece em uma cena a la Stan Lee. Vale a pena ficar ligado para não perder este momento.
E, mais uma vez, o livro possui cenas e situações que não estão presentes na nova adaptação cinematográfica. Vou ler o livro e descobrir quem ganha essa batalha: a sétima arte ou a literatura!?
O filme tem ação do inicio ao fim, mas ficamos com a sensação de “ei, eu já vi isso”. Tom está incrível nas cenas de ação e Colbie Smulders vem ganhando destaque e notoriedade desde sua atuação como Agente Hill em Vingadores. Dirigido por Edward Zwick, a fotografia do filme é fantástica com enquadramentos que enriquecem a evolução do longa-metragem.
Estreia dia 24 de novembro.
Ficha Técnica:
Data de lançamento: 24 de novembro de 2016
Duração: 1h 59min
Direção: Edward Zwick
Elenco: Tom Cruise, Cobie Smulders, Robert Knepper, Danika Yaroshi, Holt McCallany, e outros.
Na quarta-feira, 23 de novembro, Rocky Balboa, icônico personagem vivido por Sylvester Stallone, vai levantar títulos e deixar na lona dramas pessoais no Megapix. Na data, a partir das 11h15, o canal exibe os seis filmes da franquia em sequência, numa maratona de tirar o fôlego, com mais de 12h de duração.
A sessão começa, às 11h15, com Rocky - Um Lutador. Rocky Balboa (Sylvester Stallone), lutador de boxe desconhecido nos grandes ringues, ganha a grande chance de desafiar o campeão mundial de pesos pesados, Apollo Creed (Carl Weathers). Diante da maior oportunidade da vida, ele treina à exaustão para conquistar a vitória. O filme recebeu dez indicações ao Oscar e foi premiado nas categorias Melhor Filme, Diretor e Edição.
Em seguida, às 13h35, tem Rocky II - A Revanche. O campeão Rocky (Sylvester Stallone) promete à mulher, Adrian (Talia Shire), largar os ringues. Mas, sem dinheiro, o lutador acaba aceitando o desafio do rival, Apollo Creed (Carl Weathers), para um novo embate.
Logo depois, às 15h55, vai ao ar Rocky III - O Desafio Supremo. Após anos como campeão dos pesos-pesados, Rocky Balboa (Sylvester Stallone) é nocauteado por Clubber Lang (Mr. T). Disposto a recuperar sua posição nos ringues de boxe com uma luta de revanche, ele vai contar com um inesperado parceiro de treinamento: o antigo rival Apollo Creed (Carl Weathers).
Rocky IV é o filme seguinte, às 17h55. O novo adversário de Rocky Balboa (Sylvester Stallone) vem da União Soviética: Ivan Drago (Dolph Lundgren), uma máquina de matar, temido por seu tamanho e força. Numa luta de exibição contra ele, o antigo campeão dos pesos-pesados, Apollo Creed (Carl Weathers), acaba morto no ringue. Revoltado, Rocky agora vai treinar na Sibéria para vingar o amigo.
Às 19h45, tem Rocky V. O filme mostra Rocky Balboa (Sylvester Stallone) em um momento difícil: ele descobre que todo o seu dinheiro foi perdido nas mãos de um contador corrupto e que precisará abandonar os ringues por conta das sequelas físicas deixadas por anos e anos de luta. Sem dinheiro e não podendo voltar a lutar, ele começa a treinar um jovem que promete ser um grande lutador.
Para fechar a maratona, às 21h45, vai ao ar Rocky Balboa. Rocky (Sylvester Stallone) agora é um viúvo, dono de restaurante, que deixa no passado os dias de glória como lutador. Mas, ao ser desafiado pelo atual campeão mundial dos pesos pesados, o incansável atleta decide se preparar para voltar aos ringues uma última vez.
"Maratona Rocky Balboa". Quarta-feira, 23 de novembro, no Megapix.
Às 11h15: Rocky - Um Lutador. Rocky. De John Avildsen (EUA, 1976). Drama. Com Sylvester Stallone, Burt Young e Talia Shire. 119 min. 12 anos.
Às 13h35: Rocky II - A Revanche. Rocky II. De Sylvester Stallone (EUA, 1979). Drama. Com Sylvester Stallone, Burt Young e Talia Shire. 118 min. 12 anos.
Às 15h55: Rocky III - O Desafio Supremo. Rocky III. De Sylvester Stallone (EUA, 1982). Drama. Com Sylvester Stallone, Carl Weathers e Talia Shire. 98 min. 12 anos.
Às 17h55: Rocky IV. Rocky IV. De Sylvester Stallone (EUA, 1985). Drama. Com Sylvester Stallone, Carl Weathers e Talia Shire. 91 min. 12 anos.
Às 19h45: Rocky V. Rocky V. De John Avildsen (EUA, 1990). Drama. Com Sylvester Stallone, Burt Young e Talia Shire. 102 min. 14 anos.
Às 21h45: Rocky Balboa. Rocky Balboa. De Sylvester Stallone (EUA, 2006). Drama. Com Sylvester Stallone, Antonio Tarver e Milo Ventimiglia. 101 min. 12 anos.
Único profissional em atividade a testemunhar tanto os anos dourados da cinematografia americana quanto os em que a censura proporcionou uma verdadeira caça às bruxas, Kirk Douglas completa 100 anos de idade no próximo dia 09 de dezembro. Para celebrar esta lenda viva do cinema, a Cinemateca do MAM, de curadoria de Ricardo Cota, realizará a Mostra O Último Durão – Centenário de Kirk Douglas de 25 de novembro e 11 de dezembro. A retrospectiva também será realizada no Cine Joia (29 de novembro a 11 de dezembro) e em Niterói no Cine Arte UFF (25 de novembro a 1 de dezembro).
A abertura da Mostra será sexta, dia 25/11, às 15h, na Cinemateca do MAM, com uma programação especial com direito a debate com Ricardo Cota, Mario Abbade e convidados, sobre a trajetória e obra de Kirk Douglas, bem como sobre sua luta por minorias, considerando sua importante colaboração na luta contra o macarthismo, tornando-se o primeiro astro a contrariar o sistema e contratar um roteirista cujo nome constava na lista negra, Dalton Trumbo, para assumir o roteiro “Spartacus” (Idem – 1960), produzido e protagonizado por Douglas, dirigido por Stanley Kubrick.
Há tempos planejada por Cota, esta homenagem a Douglas tem um sabor especial porque conta com sugestões do próprio ator na seleção de filmes – 29 longas ao todo, exibidos em dcp e blu-ray. A participação de Kirk Douglas se deu por intermédio de seus representantes e de Mario Abbade, jornalista e crítico de cinema, convidado pelo MAM para assumir a curadoria da Mostra devido à sua proximidade não apenas com os representantes do ator, mas, sobretudo, com sua obra.
Junto com a retrospectiva será lançado o livro O Último Durão – Centenário Kirk Douglas, com textos críticos sobre 29 filmes escolhidos pelo próprio Kirk Douglas e uma entrevista exclusiva com o ator e fotos de seu acervo pessoal. O livro foi organizado pelo jornalista e crítico de cinema Mario Abbade que convidou os jornalistas renomados Marcelo Janot, Rodrigo Fonseca, Susana Schild, Simone Zucolotto, Daniel Schenker, Ruy Gardnier, Sylvio Gonçalves, Alessandro Giannini e Ricardo Cota, entre outros, que colaboraram com textos. O lançamento será segunda, dia 12 de dezembro, às 19h, na livraria Blooks (Espaço Itaú de Cinema, na Praia de Botafogo).
Nascido em Amsterdam, no estado americano de Nova York, filho de imigrantes russos, Issur Danielovitch Demsky, popularmente conhecido como Kirk Douglas, é um exemplo de superação, pois antes de se tornar o patriarca de uma família tradicional do cinema americano, cujo descendente mais famoso é seu filho Michael Douglas, o ator é um sobrevivente da pobreza extrema que lhe impôs a triste realidade da fome. Não bastasse isso, por ser judeu, enfrentou o preconceito desde cedo, quando, aos seis anos de idade, fora acusado de assassinar Jesus Cristo. Acusação, esta, vinda de outra criança que lhe conferiu um soco no nariz.
Às custas de muito esforço, sempre trabalhando para pagar os estudos e ajudar nas despesas da família, Kirk Douglas começou a subir os primeiros degraus atuando em pequenas montagens da Broadway até interromper sua carreira para entrar na Marinha Americana em 1941, retornando aos palcos e à arte que o tornaria famoso somente após a Segunda Guerra Mundial, quando se aventurou nas telas de cinema com seu primeiro filme, “O Tempo Não Apaga” (The Strange Love of Martha Ivers – 1946), com a ajuda de Lauren Bacall, que insistiu para que o produtor Hal B. Wallis lhe concedesse uma chance durante as audições para o longa-metragem.
Tendo Gary Cooper como mentor no início da carreira, aos poucos conquistou público e crítica, ganhando cada vez mais espaço no cinema americano, tornando-se uma testemunha da ascensão e queda dos sistemas de estúdios e estrelas que vigoravam durante toda a era clássica do cinema americano, bem como a já citada censura imposta à sétima-arte no período do macarthismo, sendo um dos poucos profissionais a resistir ao teste do tempo e passar pelo crivo de festivais e instituições fora dos Estados Unidos, como o Festival de Cannes e o Festival de Berlim, que lhe concedeu o Urso de Ouro Honorário em 2001.
Apesar de uma vasta e aclamada filmografia, Kirk Douglas nunca venceu a estatueta do Oscar, sendo indicado na categoria de melhor ator em três ocasiões, por seus desempenhos em “O Invencível” (Champion – 1949), “Assim Estava Escrito” (The Bad and the Beautiful – 1952) e “Sede de Viver” (Lust for Life – 1956), todos selecionados para a Mostra que celebra seu centenário. No entanto, em 1996, quando o ator já estava com a saúde um tanto debilitada em decorrência do Acidente Vascular Cerebral (AVC) que sofreu no mesmo ano e de um acidente de helicóptero em 1991, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS) o homenageou com um Oscar Honorário como forma de comemorar seus 50 anos de carreira e sua força criativa e moral na comunidade hollywoodiana.
Os longas-metragens citados anteriormente integram a programação da mostra ao lado de “Estranha Fascinação” (I Walk Alone – 1948), “Êxito Fugaz” (Young Man with a Horn - 1950), “A Montanha dos 7 Abutres” (Ace in the Hole - 1951), “Chaga de Fogo” (Detective Story, 1951), “A História de Três Amores” (The Story of Three Loves - 1953), “Mais Forte que a Morte” (Um acte d'amour - 1953), “Ulysses” (Ulisse - 1954), “20.000 Léguas Submarinas” (20,000 Leagues Under the Sea - 1954), “A Um Passo da Morte” (The Indian Fighter - 1956), “Sem Lei e Sem Alma (Gunfight at the O.K. Corral - 1957), “Glória Feita de Sangue” (Paths of Glory, 1957), “Vikings, Os Conquistadores” (The Vikings - 1958), “Cidade sem Compaixão” (Town without Pity - 1961), “Sua Última Façanha” (Lonely are the Brave - 1962), “A Cidade dos Desiludidos” (Two Weeks in Another Town - 1962), “Sete Dias de Maio” (Seven Days in May - 1964), “Ambição Acima da Lei” (Posse - 1975), “Exterminação 2000 (Holocaust 2000 - 1977), “A Fúria” (The Fury - 1978), “Cactus Jack, o Vilão” (The Villain - 1979), “Saturno 3” (Saturn 3 - 1980), “Amos” (Idem - 1985), “Os Últimos Durões” (Tough Guys, 1986) e “Illusion” (Idem – 2004), drama inédito nos cinemas brasileiros.
A Cinemateca do MAM também montará uma pequena exposição com material sobre o ator, assim como a Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro (ACCRJ) o homenageará pelo conjunto da obra e sua inestimável contribuição à sétima-arte - o troféu e o diploma concedidos pela instituição foram previamente enviados ao ator.
A Mostra “O Último Durão – Centenário de Kirk Douglas” é uma oportunidade única para cinéfilos, estudantes de cinema e profissionais da área assistirem parte da filmografia de Kirk Douglas na tela grande, pois é uma verdadeira aula de cinema que tem como protagonista um profissional versátil e talentoso, que passeou com muita naturalidade por diversos gêneros cinematográficos.
*Observação: Pensando na fatia do público que não tem disponibilidade para assistir aos filmes à tarde e/ou à noite, o Cine Joia decidiu realizar as sessões da Mostra “O Último Durão – Centenário de Kirk Douglas” às 10h45 da manhã.
Programação Kirk Douglas – MAM
25/11
15h30 Abertura com debate
16h30 O Tempo não Apaga (116 min) 14 anos
18h45 Estranha Fascinação (97 min) 14 anos
26/11
16h O Invencível (99 min) 14 anos
18h Êxito Fugaz (112 min) 14 anos
27/11
16h A Montanha dos 7 Abutres (111 min) 14 anos
18h15 Chaga de Fogo (103 min) 14 anos
29/11
16h Assim estava Escrito (118 min) 14 anos
18h15 A História de Três Amores (122 min) 14 anos
30/11
16h Mais Forte que a Morte (106 min) 14 anos
1/12
15h45 Ulysses (117 min) 14 anos
18h 20.000 Léguas Submarinas (127 min) 14 anos
2/12
16h A Um Passo da Morte (88 min) 14 anos
17h45 Sede de Viver (122 min) 14 anos
3/12
15h45 Sem lei e Sem Alma (122 min) 14 anos
18h Vikings, Os Conquistadores (116 min) 14 anos
4/12
15h30 Glória Feita de Sangue (88 min) 14 anos
17h15 Spartacus (184 min)
6/12
16h Cidade sem Compaixão (105 min) 14 anos
18h Sua Última Façanha (107 min) 14 anos
7/12
16h A Cidade dos Desiludidos (107 min) 14 anos
18h Sete Dias de Maio (118 min) 14 anos
8/12
16h30 Ambição Acima da Lei (92 min) 14 anos
18h15 Exterminação 2000 (102 min) 14 anos
9/12
16h Cactus Jack, o Vilão (89 min) 14 anos
18h Fúria (118 min) 14 anos
10/12
16h15 Saturno 3 (96 min) 14 anos
18h Amos (100 min) 14 anos
11/12
16h Os Últimos Durões (104 min) 14 anos
18h Illusion (106 min) 14 anos
Programação Kirk Douglas – Joia
29/11 - 10h45 O Invencível (99 min) 14 anos
30/11 - 10h45 Êxito Fugaz (112 min) 14 anos
1/12 - 10h45 Chaga de Fogo (103 min) 14 anos
2/12 - 10h45 A Montanha dos 7 Abutres (111 min) 14 anos
3/12 - 10h45 Assim estava Escrito (118 min) 14 anos
4/12 - 10h45 A Cidade dos Desiludidos (107 min) 14 anos
5/12 - 10h45 Sem lei e Sem Alma (122 min) 14 anos
6/12 - 10h45 A Fúria (118 min) 14 anos
7/12 - 10h45 Glória Feita de Sangue (88 min) 14 anos
8/12 - 10h45 Sua Última Façanha (107 min) 14 anos
9/12 - 10h45 A História de Três Amores (122 min) 14 anos
10/12 - 10h45 Sede de Viver (122 min) 14 anos
11/12 - 10h45 Spartacus (184 min) 14 anos
Programação Kirk Douglas – Cine Arte UFF
25/11 18h40 A Montanha dos 7 Abutres (111 min) 14 anos
26/11 18h40 Sede de Viver (122 min) 14 anos
27/11 18h40 Glória Feita de Sangue (88 min) 14 anos
28/11 18h40 Sem lei e Sem Alma (122 min) 14 anos
29/11 18h40 Sua Última Façanha (107 min) 14 anos
30/11 18h40 A Fúria (118 min) 14 anos
1/12 15h30 Spartacus (184 min) 14 anos
ingressos: R$10,00 / R$5,00
(MAM, Joia, UFF) Veja o vídeo sobre a programação:
A Marvel Television anunciou que está desenvolvendo a série de TV "Inumanos", com estreia prevista para 2017 no canal ABC. Primeiro, a série tinha sido anunciada como filme para ser lançado em 2019, mas até o momento não há confirmação se isso foi descartado ou não.
O seriado terá oito episódios em sua primeira temporada e será exibida na ABC (a mesma emissora de Agents of S.H.I.E.L.D.). Os dois primeiros episódios serão rodados em IMAX e exibidos em alguns cinemas nos EUA em setembro do ano que vem.
Os Inumanos são personagens de quadrinhos criados por Stan Lee e Jack Kirby, na década de 60 para a Marvel Comics. Os personagens são descendentes de humanos normais, que há muitos séculos foram mudados em experiências realizadas pelos alienígenas conhecidos por Krees. Situado nos dias atuais, o programa contará com cenas tanto na Terra quanto na Lua ao mostrar a história do herói Raio Negro e da Família Real dos Inumanos.
O novo filme de "A Bela e a Fera", da Disney, que traz Emma Watson ("Harry Potter") no papel principal, ganhou seu primeiro trailer. O vídeo, mostra o primeiro encontro entre Bela e Fera (Dan Stevens, da série "Downton Abbe") no enorme castelo onde a criatura reside, bem como vários dos objetos falantes que habitam por lá tentando convencer a protagonista de que seu mestre não é tão mau quanto parece.
Assista ao vídeo:
O clássico lançada em 1991, ganhou dois Oscar (melhor canção e melhor trilha) e se tornou o primeiro longa do gênero a ser indicado à estatueta de melhor filme na premiação. O filme tem estreia prevista para março de 2017 no Brasil
O filme "Ghost in the Shell", baseado no mangá escrito e ilustrado por Masamune Shirow, ganhou seu primeiro trailer. Estrelado por Scarlett Johansson, a história acompanha Motoko Kusanagi (Johansson), ou apenas Major, uma híbrida de humano e ciborgue que lidera a força-tarefa de elite Seção 9, dedicada a parar os criminosos e extremistas mais perigosos. Ela precisa perseguir e impedir um hacker cujo objetivo é deter os avanços da tecnologia cibernética.
Assista ao vídeo:
O elenco também inclui Beat Takeshi Kitano, Juliette Binoche e Michael Pitt. Dirigido por Rupert Sanders ("Branca de Neve e o caçador"), o filme estreia em 31 de março de 2017.
No Brasil, a produção recebeu o nome: "Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell".
Grande vencedor do Festival de Gramado 2016, incluindo o prêmio de melhor filme, "BR 716" remete à nostalgia da década de 60. O filme retrata as memórias do diretor Domingos Oliveira, nos dias em que viveu no apartamento na Rua Barata Ribeiro 716 , durante o período do pré-golpe militar, em 1964, quando o Rio de Janeiro, era um verdadeiro palco de histórias de ode à liberdade.
A trama acompanha Felipe (Caio Blat), um jovem engenheiro de classe média alta, aspirante a escritor, que se esforça em desenvolver roteiros para seus filmes. Ele leva uma vida frustrada e sem expectativa, dentro do seu apartamento em Copacabana, que foi um presente de casamento dado por seu pai. Lá, ele recebe amigos que frequentemente se reúnem para uma festa regada a álcool e música até altas horas. O longa passa a ideia de uma geração hippie, despreocupada com a realidade política em plena época do golpe militar, e o que realmente ganha importância é a vida boêmia e amorosa de Felipe.
O protagonista se apaixona e desapaixona com facilidade. No começo, ele sofre por causa da traição da esposa com o seu melhor amigo, mas ao conhecer Gilda (Sophie Charlotte), sente uma forte atração pela moça que mostra ser destemida e sonha com a fama. Durante as festas, ele conhece e se apaixona por uma outra mulher com personalidade frágil e que passa por dificuldades na vida, assim como ele, o que deixa a entender que ambos se completam.
Fica bem claro, que o diretor não tem a intenção de abrir debate político no filme, mas sim mostrar uma época em que os jovens buscavam o prazer nas coisas simples da vida, como reunir os amigos para beber e conversar, em meio às paixões e dificuldades emocionais. Tudo isso é mostrado com suas memórias de maneira descontraída para causar divertimento ao público.
A fotografia adota o estilo clássico do preto e branco, que torna um visual retrô. O cenário é quase todo dentro do apartamento, cuja, a ideia se concentra em mostrar as emoções dos personagens, na maior parte do tempo, alcoolizados e entorpecidos. A trilha sonora é ótima, e se encaixa no conceito de destacar o vanguardismo e a rebeldia.
Caio Blat está perfeito no papel de Felipe, o alter ego de Domingos Oliveira. Ele soube passar a imagem da juventude despojada e poética, além de sua fragilidade sentimental. A atriz Glauce Guima, também se sobressai ao interpretar Isabel, amiga de Felipe. Ela ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante pela personagem, no Festival de Gramado este ano.
BR 716 é interessante por mesclar divertimento e nostalgia ao retratar a busca da extrema liberdade do povo carioca, no período em que a maior opressão da história do país estava prestes a estourar. Além disso, a trama chama atenção por ressaltar a simplicidade narrativa, sendo fácil se identificar com a história de Felipe, repleta de paixões e frustrações. Estreia nos cinemas em 17 de novembro de 2016.
Ficha Técnica: Direção: Domingos Oliveira Elenco: Caio Blat, Sophie Charlotte, Maria Ribeiro Gênero: Drama Tempo: 1h 29min Nacionalidade: Brasil
“Creepy”, 18º longa-metragem de Kiyoshi Kurosawa, que estreia em 17 de novembro, marca o retorno do diretor ao horror, gênero no qual se consagrou como expoente nas décadas de 1990 e 2000, mas do qual se manteve afastado em seus últimos projetos. O filme foi exibido pela primeira vez no 66º Festival Internacional de Cinema de Berlim, e no Brasil, no Indie 2016, em setembro.
Na trama, após um incidente traumático, Takakura deixa sua carreira de detetive para trabalhar como professor de psicologia criminal e decide viver com sua esposa em uma nova vizinhança. Quando Nogami, com quem trabalhava na polícia, procura sua ajuda, ele acaba se comprometendo com a investigação de um antigo caso ainda não resolvido.
Nogami espera que, devido à sua formação, Takakura seja capaz de buscar nas memórias da garota Saki, uma explicação para o desaparecimento de sua família, ocorrido seis anos antes. Enquanto ajuda Nogami, o ex-detetive acaba se envolvendo no mistério que ronda seus estranhos novos vizinhos, quando a adolescente Mio revela que aquele que é supostamente seu pai não passa de um completo estranho, e que não o conhece. Dessa maneira, Takakura, que abdicara o cargo de detetive, se encontra enredado na investigação de dois casos diferentes, mas igualmente misteriosos.
Kurosawa tornou-se conhecido internacionalmente no final da década de 1990, com o thriller “A Cura” (1997), firmando-se como um dos cineastas mais importantes do horror japonês. Sua filmografia subsequente manteve-se consistente, recebendo diversos prêmios em festivais internacionais, como Cannes, Roma e Chicago.