(Crítica) Robin Hood - A Origem


Robin Hood - A Origem chega aos cinemas no dia 29 de novembro, mas antes disso, já foi assistido pelos críticos, e como era de se esperar, dividiu opiniões e não agradou a maioria. Filme adaptado de clássico literário é sempre arriscado, e vimos algumas adaptações que não alavancaram, como "João e Maria: Caçadores de Bruxas" e "Jack: O Caçador de Gigantes". 


Pois bem, a lenda de Robin Hood ganhou nova versão, com Taron Egerton, na pele do famoso ladrão que rouba dos ricos para ajudar os pobres. Na trama, Robin de Loxley é um jovem lorde de Notthingam que vive uma historia de amor com Marian (Eve Hewson). Um certo dia, ele é convocado pelo xerife (Ben Mendelsohn) para uma guerra no norte da África, que tem o objetivo de juntar riquezas para o reinado. Durante a batalha, Robin luta ao lado de Little John (Jamie Foxx), um mouro que teve um filho assassinado. O arqueiro é dado como morto, e Marian engata outro relacionamento com Will Scarlet (Jamie Dornan). A partir daí, começa a luta de Robin contra as tramoias da monarquia e no reencontro com a amada.


Vários pontos deram errado no filme, e o mais gritante de todos é o figurino. Entende-se que a história é ambientada na era medieval, até aí tudo bem, só que de repente nos deparamos com roupas modernas em uma cena e outra e ficamos tipo, como assim?

E dá pena de ver alguns excelentes atores totalmente perdidos em seus papéis. Vemos 
Taron Egerton, como no mesmo personagem do filme Kingsman, sem diferença. Eve Hewson, que interpreta Marian, é inexpressiva e não sobressai. O mais alarmante é o caso do ator James Dornan, que fica a maior parte do filme sem destaque, em um papel completamento apagado. O único que chama atenção é o ator Jamie Foxx, pela excelente atuação, e que leva o filme nas costas. 


Apesar dos pontos negativos, "Robin Hood - A Origem" é um filme blockbuster, sem nenhuma criatividade, que pode agradar aqueles que nunca viram e talvez decepcionar os fãs mais tradicionais. É mais um filme se originalidade com o intuito de  fazer algo diferente e apelar por bilheteria, mas que infelizmente não vingou. 

Trailer:

Cinemark traz ‘Superman’ de volta ao cinema após 40 anos


Estrelado pelo ator Christopher Reeve, o primeiro longa sobre o Super-Homem estreou nos cinemas em 1978. Quarenta anos depois, a Cinemark e o Omelete trazem de volta às telonas um dos heróis mais famosos do mundo. Em versão remasterizada, “Superman: O Filme” terá exibição única em 53 complexos da Rede, em várias cidades do país, no dia 4 de dezembro, às 20h.

Com direção de Richard Donner, o filme foi produzido pela Warner Bros. e tem no elenco nomes como Marlon Brando, Gene Hackman, Glenn Ford, Trevor Howard, Margot Kidder e Terence Stamp.

“A Cinemark se junta novamente com o Omelete para promover mais uma exibição especial para os fãs de cultura pop. Depois de 40 anos do lançamento, o clássico ‘Superman’ volta às telonas em versão remasterizada, com imagem e som no mesmo padrão do cinema contemporâneo”, diz Bettina Boklis, diretora de Marketing da Cinemark.

Os ingressos podem ser adquiridos no site da Rede (www.cinemark.com.br) ou nas bilheterias dos cinemas participantes. Os valores variam entre R$ 8 (meia) e R$ 16 (inteira). Clientes Cinemark Mania têm 50% de desconto no preço da entrada.

Superman: O Filme
Sinopse: Pouco antes da destruição do planeta Krypton, o cientista Jor-El (Marlon Brando) envia seu pequeno filho Kal-El em uma nave espacial à Terra, onde terá superpoderes. Criado pelos agricultores Jonathan e Martha Kent, Clark (Christopher Reeve) já adulto começa a trabalhar como repórter em um jornal e, até então, não havia demonstrado ter superpoderes. Mas, quando uma situação inesperada põe em risco a vida de Lois Lane (Margot Kidder), uma colega de trabalho, ele é obrigado a se revelar para o público, ficando conhecido como Superman. Descontente com o surgimento de um super-herói na cidade, Lex Luthor (Gene Hackman), um gênio do mal, o obriga a se desdobrar para salvar a vida de milhões de pessoas.

Confira algumas curiosidades sobre o filme:

Participações

Vários diretores e roteiristas foram associados com o projeto antes de Richard Donner ser contratado para a direção. Tom Mankiewicz foi recrutado para reescrever o roteiro e recebeu um crédito de "consultor criativo".

Filmagens

O estúdio decidiu filmar simultaneamente “Superman” e sua sequência, “Superman II” (1981), de março de 1977 até outubro de 1978. Após desentendimentos entre Donner e os produtores, e sua consequente demissão, a sequência foi paralizada – mas o filme já estava 75 % concluído.

Renda

Filme mais caro da história até então, com um orçamento de US$ 55 milhões, “Superman” foi lançado em dezembro de 1978, faturando US$ 300 milhões durante a sua rodada original nos cinemas.

Prêmios

O filme foi indicado a quatro prêmios Oscar - Melhor Edição, Melhor Música, Melhor Mixagem de Som e Melhores Efeitos Visuais -, vencendo apenas nesta última categoria.

Serviço - “Superman: O Filme”

Data e horário: 
4 de dezembro, terça-feira, às 20h

Preço: R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia)

Complexos participantes em cada cidade:
Aracaju (SE)
Shopping Jardins
 - Av. Ministro Geraldo Barreto Sobral, 215


Barueri (SP)
Shopping Tamboré 
 Av. Piracema, 669 (Km 22 Castelo)

Belo Horizonte
 (MG)
BH Shopping - BR 356, 3049
Pátio Savassi - Av. do Contorno, 6.061

Bragança Paulista (SP)
Bragança Garden Shopping - Rod. Alkindar Monteiro Junqueira, s/n - Km 53

Brasília (DF) 
Pier 21 - S.C.E. Sul, Trecho 2

Campinas (SP)
Iguatemi Campinas - Av. Iguatemi, 777

Campo Grande (MS)
Shopping Campo Grande 
- Av. Afonso Pena, 4.909

Canoas (RS)
Canoas Shopping – 
Av. Guilherme Schell, 6750

Cuiabá (MT)
Goiabeiras Shopping – Av. José Monteiro de Figueiredo, 500

Curitiba (PR)
Park Shopping Barigui - 
Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 600
Shopping Mueller - Av. Candido de Abreu, 127

Florianópolis (SC)
Floripa Shopping - Rodovia Virgilio Várzea, 587

Foz do Iguaçu (PR)
Shopping Catuí Palladium - 
Av das Cataratas, 3570 - Vila Yolanda

Goiânia (GO)
Flamboyant - Av. Jamel Cecilio, 3.300


Guarulhos (SP)
Internacional Shopping Guarulhos -
 Rodovia Pres. Dutra, 397/650


Jacareí (SP)
Jacareí Shopping Center - Rua Olímpio Catão, 500


Londrina (PR) 
Boulevard Londrina Shopping – Av. Theodoro Victorelli, 150

Manaus (AM)
Studio 5 - Av. Rodrigo Otávio, 555


Mogi das Cruzes (SP)
Mogi Shopping - Av Vereador Narciso Yague Guimarães 1001


Natal (RN)
Midway Mall Natal
 - Av. Bernardo Vieira, 3.775

Niterói (RJ)
Plaza Niterói Niterói – 
Rua XV de Novembro, 8

Osasco (SP)
Shopping União de Osasco - Av. Dos Autonomistas, 1400

Palmas (TO)
Capim Dourado – Av. JK, esquina com NS 05,107 Norte, s/nº


Porto Alegre (RS)
Barra Shopping Sul - 
Av. Diário de Notícias, 300

Recife (PE)
RioMar – 
Av. República do Líbano, s/nº

Ribeirão Preto (SP)
Novo Shopping - Av. Presidente Kennedy, 1500


Rio de Janeiro (RJ)
Botafogo Praia Shopping – 
Praia de Botafogo, 400
Downtown - Av. das Américas,500
Shopping Village Mall – Av. das Américas, 3900


Salvador (BA)
Salvador Shopping – 
Av. Tancredo Neves, 2.915

Santos (SP)
Praiamar Shopping - 
Rua Alexandre Martins, 80


São Bernardo do Campo (SP)
Golden Square – Av. Kennedy, 700


São Caetano do Sul (SP)
ParkShopping São Caetano - 
Alameda Terracota, 545

São José dos Campos (SP)
Colinas Shopping – 
Av. São João, 2.200

São Paulo (SP)
Boulevard Tatuapé - Rua Gonçalves Crespo, s/nº
Cidade Jardim – Av. Magalhães de Castro, 12000
Cidade São Paulo – Av. Paulista, 1.230
Eldorado – Av. Rebouças, 3.970
Iguatemi São Paulo – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2232
Lar Center – Av. Otto Baumgart, 500
Market Place – Av. Dr. Chucri Zaidan, 920
Metrô Santa Cruz – Rua Domingos de Morais, 2.564
Mooca Plaza - Rua Cap. Pacheco E Chaves, 313
Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 646
Pátio Paulista – Rua Treze de Maio, 1947
Shopping West Plaza - Av. Francisco Matarazzo – s/n
Tietê Plaza Shopping - Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 1465
Villa Lobos – Av. das Nações Unidas, 4777


Taubaté (SP)
ViaVale Taubaté – Av. Dom Pedro I, 7181


Uberlândia (MG)
Uberlândia Shopping – 
Av. Paulo Gracindo, 15

Varginha (MG)
Via Café Garden Shopping 
- Rua Humberto Pizzo, 999


Vila Velha (ES)
Shopping Vila Velha – 
Rua Luciano das Neves, 2418


Vitória (ES)
Shopping Vitória –
Av. Américo Buaiz, 200

O Rei Leão | Versão live-action ganha primeiro trailer e pôster


A Disney divulgou o primeiro teaser da versão live-action de O Rei Leão. Dirigido por Jon Favreau, o vídeo mostra um  visual bem parecido desenho. É de emocionar!

Confira:
 

Com vozes de Donald GloverSeth RogenChiwetel EjioforBilly EichnerJohn OliverKeegan-Michael KeyBeyoncé e James Earl JonesO Rei Leão estreia nos cinemas de todo o mundo em 19 de julho de 2019.
Pôster:

3° ARCHcine - Festival Internacional de Cinema de Arquitetura


3° ARCHcine - Festival Internacional de Cinema de Arquitetura vai de 22 a 28 de novembro, no Rio de Janeiro. A programação contará com filmes nacionais e internacionais, nos mais diversos gêneros cinematográficos e que concorrem aos prêmios de Melhor Filme nas categorias Longa-metragem e Curta-metragem. Com o tema Habitar, o ARCHcine segue sua trilha pela reflexão em torno da cidade, do urbanismo e da arquitetura através do cinema.

O festival inicia sua 3ª edição no dia 22 de novembro, no IAB/RJ - Instituto de Arquitetos do Brasil (Beco do Pinheiro, 10 - Flamengo), que sediará a Sessão de Abertura do ARCHcine. Já entre os dias 23 a 27 de novembro serão realizadas as Mostras Competitivas, no CCJF – Centro Cultural Justiça Federal (Av. Rio Branco, 241 – Centro). A programação do ARCHcine conta ainda com uma sessão ao ar livre, no dia 26, realizada em parceria com o projeto Cine Mureta (Rua da Glória, 18 – Glória).

O bairro da Glória também sediará o Painel de Debates do festival, entre 23 e 25, na Casa de Estudos Urbanos (Rua da Glória, 18 – Glória). Completa a programação, a Sessão de Encerramento e Premiação, no Oi Futuro (R. Dois de Dezembro, 63 – Flamengo), dia 28 de novembro. Todas as atividades do festival têm entrada franca.

O tema ‘Habitar’ norteia grande parte da programação do ARCHcine, lançando luz a temas relacionados à habitações, moradias, déficit habitacional, disputa por espaço, uso do espaço urbano para moradia, dentre outros. Nesse sentido, está escaldo para a Sessão de Abertura o filme “Dispossession: A Grande Fraude da Habitação Social”, de Paul Sng (UK, 2017, Doc, 82 min). Trazendo um panorama dos últimos 30 anos das habitações sociais no Reino Unido, o filme revela como a habitação chegou ao topo da agenda pública no ano de 2017. O diretor do longa-metragem, Paul Sng, estará presente à Sessão de Abertura do 3º ARCHcine.

A Sessão de Abertura do festival também contará com a exibição do curta-metragem produzido durante a Residência Artística ARCHstories, que acontece de 05 a 17 de novembro, na Ocupação Manuel Congo (Rua Alcindo Guanabara, 20 – Cinelândia). Com a presença de artistas nacionais e internacionais, a Residência tem a meta de promover um intenso intercâmbio cultural e dar visibilidade a moradores de prédios ocupados e habitações sociais. Ao longo processo, além da produção de um curta-metragem sobre o tema proposto, a Residência fará uma correlação das questões habitacionais entre Brasil e Reino Unido.

Duas importantes parcerias estão mantidas para o festival em 2018, são elas: Arquiteturas - Festival Internacional de Cinema e Arquitetura de Lisboa e Move Cine Arte. Enquanto o festival Arquiteturas, de Portugal, comparece com filmes internacionais, o Move Cine Arte, sediado em São Paulo, transcende o eixo curatorial do ARCHcine e apresenta filmes sobre arte e movimentos artísticos do Brasil e do exterior.

"Com o tema Habitar, a curadoria procurou buscar uma difusão audiovisual de histórias narradas no cinema que tratam de aspectos que envolvem a temática. Isso vai desde questões como a luta pela moradia, déficit habitacional e disputas de espaço no campo e na cidade. A importância do festival é dar visibilidade a essas questões do ponto de vista político, econômico e social e que envolvem o exercício da cidadania e a garantia de direitos no Brasil. A residência artística surgiu com o intuito de capacitar pessoas que não têm acesso a bens culturais ligados ao cinema. Com isso, a residência busca promover um intenso intercâmbio entre os residentes para que eles durante a imersão possam criar um projeto audiovisual que será exibido durante o festival. Já a mostra competitiva desse ano exibirá filmes nacionais e internacionais que permeiam a temática desse ano e que não estão presentes no grande circuito audiovisual tradicional.  E a exibição ao ar livre é uma forma de se debater o uso do espaço público em busca de democratizar o acesso à cultura nesses espaços urbanos", afirma Diogo Leal, um dos curadores do festival.

O 3º ARCHcine – Festival Internacional de Cinema de Arquitetura é uma realização do IBEFEST – Instituto Brasileiro de Estudos de Festivais Audiovisuais e da Casa Coisa Design, com direção e curadoria de Aline Pereira e Diogo Leal.

O ARCHcine conta com Patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ); Parceria Nacional do Festival MoveCineArte; Parceria Internacional do Arquiteturas Film Festival Lisboa e do movimento FilmEssay (Itália); Apoio Institucional do Centro Cultural Justiça Federal – CCJF; Apoio do Britsh Council e Oi; e Parceria Cultural de: Instituto de Arquitetos do Brasil, Congresso Mundial da União Internacional dos Arquitetos – Rio 2020 (UIA), Ernani Freire Arquitetos Associados,  Grupo de Educação Multimídia – GEM/UFRJ, Escritório MUTA, Casa de Estudos Urbanos, Anarca Filmes e Ocupação Manuel Congo/MNLM.

A Residência Artística ARCHstories é uma realização do Britsh Council, Oi e IBEFEST, através do Programa Pontes.

COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
Chega de Fiu Fiu, de Amanda Kamanchek, Fernanda Frazão (SP, Brasil, 2018, 73`)
O Desmonte do Monte, de Sinai Sganzerla (RJ/SP, Brasil, 2017, 85’)
Favela Olímpica, de Samuel Chalard (Suíça, 2017, 93`)
Fazer Muito com Pouco (Hacer Mucho Con Poco), de Katerina Kliwadenko, Mario Novas (Equador, Espanha, 2017, 84`)
O Outro Rio (L’autre rio), de Émilie B. Guérette (Canadá, 2017, 88’)
COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS
5 Minutos Por Dia, de Bob Yang, Frederico Evaristo (SP, Brasil, 2018, 10`);
Casca de Baobá, de Mariana Luiza (RJ, Brasil, 2017, 12`);
Entre Marés, de Anna Andrade (PE, Brasil, 2018, 20`);
Flores, de Vado Vergara (RS, Brasil, 2017, 17`);
Frequências, de Adalberto Oliveira (PE, Brasil, 2017, 19`);
Memórias de um Rio Fabril, de Thais Blank, Isabel Joffily, Paulo Fontes (RJ, Brasil, 2017, 25`);
Nanã, de Rafael Amorim (PE, Brasil, 2017, 25`);
Noroeste, de Lucas Gesser (DF, Brasil, 2018, 14`);
Palmira: A cidade inventada, de Caue Nunes (SP, Brasil, 2018, 10`);
Tempos de Cão, de Ronaldo Dimer e Victor Amaro  (SP, Brasil, 2017, 24`);
Vidas Cinzas, de Leonardo Martinelli (RJ, Brasil, 2017, 15`)
SINOPSES DOS FILMES EM COMPETIÇÃO:

5 MINUTOS POR DIA, de Bob Yang, Frederico Evaristo (São Paulo, SP, Brasil, 2018, 10`);
Jefferson e Jorge dividem agora o mesmo teto.

CASCA DE BAOBÁ, de Mariana Luiza (Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2017, 12`)
Maria, uma jovem quilombola, é cotista na UFRJ. Sua mãe, Francisca, leva a vida cortando cana-de-açúcar. As duas trocam mensagens para matar a saudade e refletir sobre o fim de uma era econômico-social

CHEGA DE FIUFIU, de Amanda Kamanchek, Fernanda Frazão (Itapeva, SP, Brasil, 2018, 73`)
As cidades foram feitas para as mulheres? O filme ‘Chega de Fiu Fiu’ narra a história de Raquel, Rosa e Teresa, moradoras de três cidades brasileiras que, por meio de ativismo, arte e poesia resistem e propõem novas formas de (con)viver no espaço público.

O DESMONTE DO MONTE, de Sinai Sganzerla (Rio de Janeiro/São Paulo, RJ/SP, Brasil, 2017, 85’)
O documentário O Desmonte do Monte aborda a história do Morro do Castelo, seu desmonte e arrastamento. O Morro do Castelo a "Colina Sagrada" foi o local da fundação da Cidade do Rio de Janeiro e apesar de sua importância histórica, foi destruído em reformas urbanísticas com o intuito de "higienizar" a cidade.

ENTRE MARÉS, de Anna Andrade (Recife, PE, Brasil, 2018, 20`)
No chão de lama, mulheres compartilham seus vínculos e vivências com a maré, a pesca, e a Ilha de Deus, localizada no bairro de Imbiribeira, em Recife (PE).

FAVELA OLÍMPICA, de Samuel Chalard (Suíça, 2017, 93`)
As Olimpíadas se aproximam e o Rio de Janeiro prepara-se para receber a comunidade internacional. São construídas hospedagens de luxo, pavilhões esportivos, estádios de atletismo... É necessário que tudo esteja perfeito para brilhar diante das televisões do mundo inteiro. Se a construção avança a grandes passos, é a destruição que causa problemas. A apenas poucos metros das grades do Parque Olímpico reside uma área sensível, um espaço habitado que mancha o cartão postal brasileiro. Trata-se da Comunidade de Vila Autódromo.

FLORES, de Vado Vergara (Porto Alegre, RS, Brasil, 2017, 17`)
Em meio aos encontros e desencontros cotidianos, a construção de grandes empreendimentos imobiliários modifica a arquitetura da cidade. Enquanto isso, o tempo entalha suas marcas.

FREQUÊNCIAS, de Adalberto Oliveira (Olinda, PE, Brasil, 2017, 19`)
Na retina, raios luminosos que giram revelam um novo mundo.

FAZER MUITO COM POUCO (Hacer Mucho com Poco), de Katerina Kliwadenko, Mario Novas (Equador, Espanha, 2017, 84`)
‘Hacer mucho com poco’ mostra como jovens arquitetos estão fazendo acontecer uma mudança nos paradigmas, oferecendo um novo entendimento do modo como a profissão interage com a sociedade. A construção de projetos reais com estudantes permite a eles a transformação da academia, a fim de obter continuidade nos anos seguintes. Projetos diferentes explicados por usuários finais, estudantes e arquitetos, por meio de sua aproximação com a gerência e materiais locais, visando um modelo econômico alternativo.

MEMÓRIAS DE UM RIO FABRIL, de Thais Blank, Isabel Joffily, Paulo Fontes (Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2017, 25`)
Três fábricas do Rio de Janeiro mostram a força do passado industrial e a sua importância para a memória social carioca. Cada uma delas teve um destino após o fechamento, mas todas são capazes de falar sobre a cidade na qual nasceram e morreram.

NANÃ, de Rafael Amorim (Recife, PE, Brasil, 2017, 25`)
Em um complexo portuário industrial, a população enfrenta o processo de gentrificação do território. A resistência é a terra.

NOROESTE, de Lucas Gesser (Brasília, DF, Brasil, 2018, 14`)
Em 2011 iniciou-se a construção do Setor Noroeste, último setor habitacional a ser construído no Plano Piloto. Nos terrenos de sua construção, porém, habitam diversos povos indígenas, que nos últimos sete anos viram seu território sagrado ser cercado por prédios de luxo.

O OUTRO RIO (L’autre rio), de Émilie B. Guérette (Canadá, 2017, 88’)
Rio de Janeiro, agosto de 2016. As Olimpíadas estão a pleno vapor. A poucos passos do Estádio do Maracanã, mas longe dos holofotes, cem famílias sem teto vivem em um prédio abandonado. Apesar da miséria, da violência do tráfico e da repressão policial, os moradores sobrevivem com engenhosidade e resiliência. Ignoradas pelas reportagens sensacionalistas, as palavras dignas e generosas dos protagonistas revelam um universo de concreto e de luz, onde a realidade de hoje desvanece atrás das aspirações para o amanhã.

PALMIRA: A CIDADE INVENTADA, de Caue Nunes (Campinas, SP, Brasil, 2018, 10`)
Falso documentário que conta a história de um sírio refugiado no Brasil. Ele é fundador de uma organização na cidade de Palmira, que milita pela paz, contra a invasão do Estado Islâmico, mas também contra o governo de Bashar al-Assad. Baseado em um relato real.

TEMPOS DE CÃO, de Ronaldo Dimer e Victor Amaro  (São Paulo, SP, Brasil, 2017, 24`)
Em uma São Paulo inabitada, personagens reais resistem à extinção iminente e à falta d’água.

VIDAS CINZAS, de Leonardo Martinelli (Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2017, 15`)
Um falso documentário sobre a atual crise social, política e econômica no Brasil, onde o governo corta as cores do Rio de Janeiro, deixando a cidade em preto e branco.



SERVIÇO: 3º Archcine- Festival Internacional de Cinema de Arquitetura
  
Data: 22 a 28 de novembro

22 de novembro: Sessão de Abertura, às 20h | IAB/RJ - Instituto de Arquitetos do Brasil (Beco do Pinheiro, 10 - Flamengo)

23 a 27 (exceto dia 26): Mostras Competitivas | CCJF – Centro Cultural Justiça Federal (Av. Rio Branco, 241 – Centro)

26 de novembro: Sessão ao ar livre | Rua da Glória, 18 – Glória

23 a 25 de novembro: Painel de Debates | Casa de Estudos Urbanos (Rua da Glória, 18 – Glória)

28 de novembro: Sessão de Encerramento e Premiação | Oi Futuro (R. Dois de Dezembro, 63 – Flamengo)

Entrada Franca (sujeita à lotação da sala)



Instagram: @archcine

(Crítica) Refém do Jogo



O mundo das artes marciais tem revelado grandes talentos do cinema. É o caso do ator Dave Bautista, ex lutador de WWE, que se tornou conhecido mundialmente pelo personagem Drax, o Destruidor, do filme “O Guardião das Galáxias”. Assim como o ex WWE e atual astro do cinema, Dwayne “The Rock” Johnson, Bautista também mostra que também tem potencial para filmes de ação e aventura. Em Refém do Jogo (Final Score), ele faz parceria com o diretor britânico Scott Mann (Carga Preciosa e O Sequestro do Ônibus 657), experiente em filmes de ação.

Michael Knox (Dave Bautista), um ex-militar americano, perdeu o melhor amigo durante uma missão no Afeganistão. Ele vai para Londres visitar a viúva e a filha dela, e lá, ele convida a menina para assistir a final de um campeonato de futebol. A partir daí, está pronto o cenário para o estopim do filme. Estádio lotado e um grupo de sequestradores russos, liderado por Arkady Belov (Ray Stevenson),tomam contam do lugar. O grupo tem como alvo Dmitri (Pierce Brosnan), um sujeito misterioso, até então dado como morto, que está no estádio. Knox descobre o que está acontecendo e para defender a filha de seu amigo e evitar uma tragédia, se envolve numa intensa luta contra os bandidos. 


As cenas de ação são extremamente impactantes, com muitas sequências de lutas. Quando nos deparamos com este gênero de filme, já sabemos que vamos ver a mesma fórmula do tipo “Dura de Matar”, um cara grandalhão que luta sozinho contra bandidos para evitar um atentado, além de cenas absurdas de violência, e que mesmo assim, o protagonista permanece intacto.

Todos os personagens não têm desenvolvimento no filme, ficando somente focados nas perseguições e nas lutas, até o próprio protagonista. Pierce Brosnan é pouco aproveitado, ele não se destaca, e mal aparece nas cenas. O que importa mesmo no filme é ver a performance de Bautista nas sequências de ação, que realmente são boas.


A trama é bastante envolvente e consegue prender atenção do começo ao fim, devido ao excesso de adrenalina nas sequências, porém, não há nada de original, é o tipo que já sabemos como vai terminar. Com o passar dos anos, fica claro como este gênero de filme está saturado, mas quem curte bastante o estilo e não enjoa, então vale a pena assistir. Refém do Jogo é um bom filme de ação, mas sem novidades.

Estreia dia 22 de novembro nos cinemas.

Trailer:

(Crítica) Animais Fantásticos – Os Crimes de Grindelwald



Por Beto Menezes, do cinema em série

A franquia Harry Potter deixa saudades até hoje. Saudade nas mentes e corações dos fãs, que procuram e pedem em todos os lugares por mais histórias, novas histórias, e nos bolsos da Warner, que nunca conseguiu atingir um sucesso financeiro do tamanho que os oito filmes atingiram e desde então vem mirando em inúmeras franquias na tentativa de atingir novamente esse lucro. Até mesmo retornando ao mundo mágico de J.K. Rowling, trazendo aos cinemas mais desse mundo enorme que nos é mostrado tão pouco nos filmes originais. Mas cada vez mais a necessidade de agradar o fã se sobrepõe à importância de trazer uma boa história.


Passados seis meses dos eventos do filme anterior, chegou do maligno bruxo Grindelwald (Johnny Depp) ser levado à julgamento, mas ele acaba por escapar e começa a formar uma insurgência para se levantar contra o atual status quo da comunidade mágica do mundo. Para detê-lo, o ministério britânico recorre à Dumbledore (Jude Law) e este, incapaz de agir, pede ajuda à seu melhor aluno, Newt Scamander (Eddie Redmayne) para partir nessa perigosa missão. Newt parte para Paris e acaba esbarrando com seus amigos americanos Jacob Kowalski (Dan Fogler) e as irmãs Queenie (Alison Sudol) e Tina Goldstein (Katherine Waterston).

Aproveitamos também para conhecer mais da vida pessoal de Newt, com seu irmão bem sucedido Theseus (
Callum Turner) e a futura noiva dele, Leta Lestrange (Zoe Kravitz) e por esse conhecimento da ligação de Newt e Leta no passado, é que temos o deleite de retornar à Hogwarts, lugar onde os fãs carregam tanta nostalgia das histórias originais. E essencialmente, Animais Fantásticos se tornou isso: um filme para os fãs, visto que, onde o primeiro “falhou”, pois, por mais que seja legal conhecermos novos aspectos desse mundo, os fãs são puxados pelas referências às histórias do original, e foi isso que o roteiro de Rowling fez dessa vez, abarrotando o roteiro com plots, e incluindo personagens cujos nomes soarão parecidos ou se mostrando ascendentes dos personagens originais, tudo para garantir os gritos e caras de surpresa do espectador “pottermaníaco”. Mas nem só de referências se faz um bom filme.

E por mais que o primeiro seja um filme fraco, este acerta em vários pontos. Primeiro por um melhor uso de seus personagens, especialmente de Newt, aqui se mostrando mais simpático do que na primeira abordagem. E podemos ver mais do seu lado magizoologista mais, para uma franquia chamada “Animais Fantásticos”, ainda são poucas as interações que vemos. Mas é por que agora os animais estarem simplesmente no nome, pois o tema principal desse filme é o levante dos bruxos mais puristas em dar uma voz mais ativa ao mundo mágico, colocando sua vontade sobre todos e aqui entra uma interpretação bastante eficaz de Depp, tornando Grindelwald sedutor, manipulativo e egoísta a ponto de não se importar com nada e nem ninguém além do seu próprio objetivo. Depp soa caricato, mas em um mundo caricato, seu Grindelwald está muito bem encaixado. E Law faz uma participação bem legal como Dumbledore, tornando-o um personagem mais tridimensional e menos o clichê do “velho sábio feiticeiro de barba branca pontuda e vestes longas” como o próprio filme original se propõe a quebrar no final.
Segundo, a direção de Yates, já sendo um profundo conhecedor desse mundo (ele dirige filmes de Harry Potter desde “A Ordem da Fênix), é segura e a edição dá um ritmo a esse filme que o primeiro não tem. E ele sabe dirigir bem os atores, mesmo em cenas que mais parecem tiradas de novela mexicana.

Parece que agora a Warner achou o caminho das pedras. Talvez não consiga obter o sucesso de Harry Potter, mas segue firme em manter a franquia viva nos corações dos fãs, especialmente ao final deste. E se continuarmos a ver filmes como este segundo, é capaz de vermos novas histórias do mundo bruxo de Rowling por bastante tempo nas telonas.

Trailer:



https://www.cinemaemserie.com.br/filmes/resenha-animais-fantasticos-os-crimes-de-grindelwald/