A Netflix anunciou que Aniquilação, o aguardado filme estrelado pela atriz Natalie Portman, estará disponível na plataforma no dia 12 de março.
Sinopse: Lena, uma bióloga e ex-soldada, junta-se a uma missão para desvendar o que aconteceu com o seu marido dentro da Área X - um fenômeno sinistro e misterioso que está se expandindo pelo litoral americano. Já no local, a expedição descobre um mundo de paisagens e criaturas mutantes, tão perigosas quanto lindas, que ameaçam suas vidas e sua sanidade.
Trailer:
Do visionário escritor e diretor Alex Garland (Ex Machina, Extermínio) e baseado na campeã de vendas e aclamada trilogia de livros Comando Sul, de Jeff VanderMeer, Aniquilação é estrelado por Natalie Portman, Oscar Isaac, Jennifer Jason Leigh, Tessa Thompson, Gina Rodriguez e Tuva Novotny.
"Trama Fantasma", dirigido por Paul Thomas Anderson, é talvez um dos longas mais excêntricos do momento, o que já é uma característica dos filmes do diretor, conhecido por produções bem diferentes. Indicado a seis Oscars, incluindo melhor filme, melhor ator, melhor atriz coadjuvante e melhor diretor, a obra destaca todo o talento do ator Daniel Day-Lewis, que atua de forma primorosa neste último filme de sua carreira nos cinemas.
O longa conta a história de Reynolds Woodcock (Daniel Day-Lewis), famoso estilista britânico dos anos 50, dotado de estranhezas em seu comportamento. Ele é totalmente focado no trabalho e as mulheres com quem convive servem apenas como inspiração para seus vestidos. e logo são rejeitadas. Mas tudo muda quando Reynolds se encanta por Alma (Vicky Krieps) , uma jovem garçonete, que se torna sua musa, além de não querer ser dispensada como as outras.
O tempo vai passando, e embora, Alma esteja insatisfeita com o desprezo de Woodcock, ela tenta se acostumar com a situação e fazer com que ele a note como no inicio do relacionamento, pois nada para Woodcock é tão importante quanto o ofício. A atuação de Day-Lewis é surpreendente, ele consegue transmitir sentimento de revolta para o público, com o jeito egocêntrico de seu personagem.
Já, a personagem Alma, chama atenção pela atitude, que apesar de estar apaixonada, ao longo da história, ela vai mudando a postura para lidar com o relacionamento estranho que mantém com Reynolds. A atuação de Vicky Krieps é excelente. Outro destaque da trama, é Cyril (Lesley Manville), irmã do protagonista que "autoriza" este tipo de relacionamento doentio do irmão. A ótima performance de Lesley, resultou na indicação ao Oscar deste ano de melhor atriz coadjuvante.
O figurino e a fotografia são belíssimas. A trilha sonora de Jonny Greenwood marca alguns momentos do filme. O roteiro segue um ritmo lento, e as cenas variam entre suspense, drama e humor.
Trama Fantasma talvez não seja um filme que chame atenção para ir ao cinema, mas tem o tipo de história que contenta os olhares mais críticos. Quem prefere fugir um pouco dos blockbusters, esta obra de Anderson, é perfeita.
Se merece ou não o Oscar de melhor filme, ainda há dúvidas, mas com toda certeza, merece ser visto pela boa atuação do elenco, figurino e trilha sonora.
Ficha Técnica
Filme: Trama Fantasma (Phantom Thread, EUA)
Gênero: Drama
Duração: 2h 10min
Direção: Paul Thomas Anderson
Roteiro: Paul Thomas Anderson
Elenco: Daniel Day-Lewis, Vicky Krieps, Lesley Manville, Pip Phillips, Camilla Rutherford, Brian Gleeson, Sarah Lamesch, Harriet Sansom Harris, Gina McKee, Julia Davis, Jane Perry
Black Panther (Pantera Negra), é sem dúvida, o melhor filme da MCU que ganhamos desde o Soldado Invernal. Com uma estreia incrível em Capitão America: Guerra Civil, a história de T'Challa continua nas mãos de Ryan Coogler e na décima oitava adição da Marvel. Este é um filme ambicioso, único e envolvente que realmente mostra os pontos fortes da MCU em termos de narrativa e emoções.
Uma semana após a morte de seu pai, o rei T'Chaka, T'Challa, agora ascendeu ao trono e deve defender o reino africa isolado do mundo, Wakanda ao decidir o futuro de seu país. O filme adaptado dos quadrinhos por Coogler é diferente de todas as novidades anteriores da Marvel, este filme é muito mais livre, mas executado com precisão. Entre a sólida escrita e direção de Coogler, as performances de todos do elenco e a cinematografia deslumbrante de Morrison, há muito pouco a criticar.
Co-escrito com Joe Robert Cole, o roteiro da Coogler é confiante e construído dentro do Universo Marvel. No entanto, é a direção de Coogler com sua construção de um mundo novo e um equilíbrio com sua comédia e drama que ajudam a fazer Pantera Negra um ótimo filme. Tratando-se de questões de identidade racial e pessoal, a história de Pantera Negra é a mais socialmente relevante e fundamentada da Marvel. Apesar de muitos filmes da Marvel terem lugar em locais do mundo real, os problemas deste são mais pessoais e socialmente universais. São essas questões que conduzem a história de forma inovadora e fresca; no entanto, Coogler nunca exagera.
O filme não soa prepotente, como já é de se esperar da Marvel. Em vez disso, ele opta por algo que está incorporado em motivações dos personagens, algo real. Tendo os problemas decorrentes de personagens como Nakia (Nyong'o) contra Okoye (Gurira) e T'Challa e Killmonger (B. Jordan), os personagens ajudam a conduzir o conflito central do filme de uma maneira única. Não depende de outras sequências ou referências do Universo Cimatográfico da Marvel ou cenas de ação para avançar a história. Isso é algo que Coogler fez excepcionalmente bem com o roteiro. Além do conflito, o antagonista é diferente do que estamos acostumados pelas adaptações de quadrinhos até agora. Sem dar muitos spoilers, Coogler modela um personagem cujo complexo.
O que a Coogler dá a Michael B. Jordan com a história, motivações e convicções de Killmonger fazem dele um dos cinco melhores vilões da Marvel. Há momentos em que você pode simpatizar com seu personagem, mas ainda o despreza porque Coogler faz um excelente trabalho na elaboração de T'Challa também. O conflito que Coogler cria para T'Challa é palpável. A dor de perder o pai é dolorosa. Ele atinge um grande equilíbrio ao lidar com a força física e mental de T'Challa. Com um conflito dirigido por personagens e fascinante protagonista e antagonista, Pantera Negra prospera como um dos filmes Marvel mais atraentes e complexos.
Por fim, o filme possui a melhor construção mundial vista em adaptações de quadrinhos. Executado com uma combinação de cinematografia, design de fantasia e trilha sonora, o mundo criado aqui é real. A vencedora do Oscar, Rachel Morrison, faz um trabalho fantástico com a câmera para ajudar o público a ingressar em Wakanda.
A forma como o enquadramento se desenvolve com a composição, a iluminação e as cores dá ao Black Panther uma vantagem única que muitos filmes da Marvel não têm. Isto é, especialmente o uso das câmeras IMAX. Tendo cerca de uma hora de filmagem em IMAX e principalmente dedicado à terra de Wakanda, realmente ajuda a imersão ao público no reino africano isolacionista. Além disso, os designers de figurino Ruth E. Carter e Wendy M. Craig fazem um trabalho fantástico ao projetar o guarda-roupa para o elenco inteiro. Acrescenta essa dimensão e ajuda a trazer esse mundo à vida.
Isso ajuda a separar este reino do resto do filme. As cores que eles tinham para cada personagem específico ou tribo realmente estabelecem Pantera Negra como um filme especialmente projetados. Por fim, o compositor de Ryan Coogler, Ludwig Göransson, faz um excelente trabalho na infusão da música africana da bateria com espetáculos do álbum hip-hop de Kendrick Lamar. A maneira como ele faz isso é natural e contribui com os personagens para o conflito central no filme. Com a história e as opções técnicas criativas feitas pela equipe de Coogler, a Wakanda é um mundo enriquecedor para se explorar mais de uma vez nos cinemas.
A descoberta de identidade e desigualdade racial de Coogler em Pantera Negra faz com que seja um dos filmes mais marcantes da Marvel até hoje. É emocionante, complexo em todos os sentidos. Com um elenco poderoso, temas firmemente enraizados e um vilão cativante, Pantera Negra passa além das expectativas, oferecendo uma construção mundial rica e uma cultura intensamente detalhada.
Ficha Técnica
Pantera Negra (Black Panther)
Nacionalidade: EUA Gêneros: Ação, FantasiaAno de produção: 2017 Direção: Ryan Coogler Roteiro: Ryan Coogler, Joe Robert Cole. Baseado nas histórias em quadrinhos de Stan Lee e Jack Kirby. Produção: Victoria Alonso, Jeffrey Chernov, Louis D’Esposito, Kevin Feige, David J. Grant, Stan Lee, Nate Moore
A história de amor de Christian Grey e Anastasia Steele chega ao fim em "Cinquenta Tons de Liberdade" (Fifty Shades Freed), último filme da franquia "Cinquenta Tons de Cinza", adaptação do best-seller da escritora inglesa E. L. James. Fazer um filme baseado num livro de sucesso não é tarefa fácil, e desde o início da franquia, a produção teve dificuldade em acertar a trama, prova disso, foi a saída da diretora Sam Taylor-Johnson, que foi alvo de críticas da autora. Mas podemos dizer que toda a produção evoluiu, e este último está mais maduro e bem melhor que os outros.
Após passarem por complicações no relacionamento, finalmente temos o tão aguardado desfecho final da trilogia. Anastasia Steele (Dakota Johnson), agora casada com o bilionário Christian Grey (Jamie Dornan), vive uma vida dos sonhos com o marido, porém, ambos são atormentados por Jack Hyde (Eric Johnson), ex-chefe de Ana, que cerca a família Grey com ameaças. Os dois tentam viver tranquilamente enquanto buscam descobrir o motivo da raiva de Hyde. Fora as cenas de suspense e ação, é evidente que o destaque são as cenas de sexo sadomasoquista, que dão lugar ao romantismo e sensualidade.
Novos personagens secundários aparecem, como o segurança de Ana, Sawyer (Brant Daugherty) e a arquiteta Gia Matteo (Arielle Kebbel), responsável pelo novo lar dos recém-casados e que tem uma queda por Grey. Alias, a cena em que Ana confronta a Gia é uma das mais impactantes do filme.
A química entre o casal protagonista Ana e Grey melhorou desde Cinquenta Tons Mais Escuros. Jamie Dornan que antes era inexpressivo surpreendeu com excelente atuação, apesar de não ser tão sensual e bonito quanto o Grey do livro. Já, a Dakota Johnson, apesar de ser boa atriz, ela fala sussurrando o filme todo, e faz cara de paisagem, como a personagem Bella Swan de Crepúsculo. Além disso, a narrativa é as vezes cafona e artificial, dando a sensação de estarmos assistindo a um filme de comédia. O enredo é totalmente previsível e as subtramas são jogadas de lado, como o trabalho de Ana na editora e a amizade dela com a Kate.
Quanto a trilha sonora, é composta pela canções "Capital Letters" de Hailee Steinfeld, "For You" parceria de Liam Payne e Rita Ora - que se destaca no papel de Mia Grey - e "Maybe I'm Amazed" na voz de Jamie Dornan.
Embora tenha muitos tropeços ao longo da trilogia, a trama agrada principalmente o público feminino, por se tratar de uma história de amor moderna e não perfeita, mostrando os defeitos e o crescimento dos personagens. Apesar de faltarem cenas importantes do livro, sem dúvida é o melhor filme da trilogia. O diretor James Foley conseguiu produzir o final da sequência sem exageros ao mesclar cenas sensuais, ação e suspense, tudo na medida certa.
Mesmo sendo uma das franquias mais massacradas pela crítica, vale apena assistir, principalmente quem leu toda a trilogia de Cinquenta Tons de Cinza.
Cinquenta Tons de Liberdade está em cartaz nos cinemas.
Ficha Técnica
Cinquenta Tons de Liberdade: (Fifty Shades Freed)
Nacionalidade: EUA
Gêneros: Erótico, Drama, Romance
Ano de produção: 2018
Duração: 1h 46 minutos
Classificação: 16 anos
Direção: James Foley
Roteiro: Niall Leonard. Baseado no livro de E.L. James
Produção: E.L. James, Marcus Viscidi, Michael De Luca, Dana Brunetti
Edição: David S. Clark, Richard Francis-Bruce, Debra Neil-Fisher
A Netflix divulgou o novo trailer da aguardada segunda temporada da série Marvel – Jessica Jones. Confira o trailer:
Sinopse: A investigadora particular Jessica Jones, de Nova York, está começando a recuperar sua vida depois de matar seu atormentador, Kilgrave. Agora conhecida em toda a cidade como uma assassina super-poderosa um novo caso faz com que ela relutantemente enfrente quem ela realmente é, ao cavar mais fundo em seu passado, explorando seus motivos.
Marvel – Jessica Jones retorna em 8 de março de 2018 na Netflix.
Missão: Impossível – Efeito Fallout ganhou o seu primeiro trailer. O longa que estreia dia 26 de julho nos cinemas é produzido por Tom Cruise – protagonista da franquia -, Jake Myers, J.J. Abrams e Christopher McQuarrie, que também assina o roteiro e direção da produção.
Confira o trailer:
O elenco ainda com Henry Cavill, Rebecca Ferguson, Michelle Monaghan , Angela Basset, Vanessa Kirby, Alec Baldwin,Simon Pegg e Ving Rhames.