Por: Juliana Benaspin
Com uma estreia mundial aguardada ansiosamente pelos fãs da série, Game of Thrones contou com cenas emocionantes, com disputas políticas e questionamentos religiosos que ainda não foram digeridas pela escritora que vos fala.
Com uma estreia mundial aguardada ansiosamente pelos fãs da série, Game of Thrones contou com cenas emocionantes, com disputas políticas e questionamentos religiosos que ainda não foram digeridas pela escritora que vos fala.
Cuidado!!!!!!!!!
Iniciando com a ascensão de Arya
Stark como Ninguém, vemos a morte dos Frey e como o inverno será cruel com
aqueles que tiveram “bonança” no longo verão. O amadurecimento da mais nova
lady da família Stark era aguardado desde a cena da morte de Ned.
Ainda com a presença dela, temos
a participação especial que movimentou as redes sociais alguns meses atrás. Ed
Sheeran é um soldado Lannister que está tentando voltar para casa com alguns
outros homens e, em uma cena simples e sem muitas falas, descobrimos que a
lista de Arya continua viva e que estamos muito próximos de vê-la concretizar a
morte da atual rainha de Westeros, Cersei Lannister, primeira de seu nome,
rainha dos Ândalos, blá-blá-blá... Vale também notar que há uma reflexão sobre
quem herda os erros de seus pais e superiores em duas cenas dessa nova estreia.
Uma é protagonizada por Arya e outra pelo novo rei do Norte, Jon Snow.
Jon mesmo sendo traído e abandonado pelos
companheiros entende que não devemos julgar pessoas além daquelas que tomam a
decisão. Ele perdoa casas que antes se voltaram contra a família Stark mesmo
que a opinião de Sansa seja contrária. Não prefiro comentar sobre esse embate
porque Jon é sempre um personagem que excede as expectativas. Ele nunca segue o
caminho que eu penso que deveria seguir. E creio que isso é bom em alguns
momentos da construção do enredo.
O segundo momento que chamou a
atenção foi a presença de Sandor Clegane, o Perdigueiro - para os íntimos - e
Beric Dondarrion. Qual a função dele com um dos maiores sacerdotes do fogo? Por
que os deuses o escolheram?
Vemos uma personagem mais humanizada e com um
passado que o marcou não só fisicamente, mas não foi definitivo na construção
do caráter. Depois de sobreviver à separação de Arya, Clegane parece ter criado
um coração com calor o suficiente para enterrar os mortos. O momento que
entendi quem eram os mortos na pequena cabana, sentimos um aperto que fará
muitos homens suarem pelos olhos.
Falando nas benditas lágrimas
derramadas pela estreia, o que foi DAENY CHEGANDO EM CASA????
Eu precisei de muitos momentos
pós cena para me acalmar e manter a estrutura emocional. Sabemos que tudo que a
última Targaryen (conhecida pelo público) conhece de sua terra natal e da casa
que um dia seus pais chamaram de sua, é através de histórias contadas por
Viserys. Os sentimentos de saudosismo, reconhecimento, triunfo, dor e fúria
ficaram claros com a atuação magnífica de Emilia Clarke, intérprete de Daenerys
Targaryen. Palavras não foram necessárias, mas terminar com um SHALL WE
BEGIN??????
Clarooooo!!!! Com certeza!!!!!!
Se não for pra tomar tudo de volta, eu nem atravesso o mar Estreito!!!!!!!!!!!
Foi divino, foi emocionante, foi
esplêndido. Não sei o que os outros fãs estão pensando, mas eu simplesmente
adorei.
A sonoplastia surpreendeu com os
preenchimentos corretos, provocando arrepios durante as cenas mais radicais. A
nova versão da música Ice and Fire que toca nas cenas finais já está sendo
procurada para virar ringtone. A fotografia das localidades impressionou. Os
caminhantes brancos – que não tiveram muito destaque, porém foram introduzidos
de maneira inteligentíssima – não nos deixam esquecer quem é o verdadeiro
inimigo.
As mulheres são o destaque para
essa reta final da série. Temos personagens decididas e fortes espalhadas por
toda Westeros e que definitivamente levarão o jogo dos Tronos a outro nível.
Para os fãs de Harry Potter, além
da presença de David Bradley – o mal encarado inspetor Filch – como Walder
Frey, temos Jim Broadbent como o Grande Meistre da Cidadela. Ele encena um
momento crucial com Sam Tarly, explicando porque Sam ainda não deve ter acesso
à área restrita da grande Biblioteca. Vemos como os sábios não se preocupam
tanto com a iminente guerra contra os reis da Noite. Mas se teve alguma coisa
que Samuel Tarly aprendeu nessa vida é seguir os instintos. Com ele,
descobrimos uma grande fortaleza repleta de Obsidiana – vidro de Dragão, única
arma possível de matar os vagantes. Vale a pena prestar atenção na caminhada de
Sam. Temos um aliado que não pode ser esquecido, pois seu papel na trama ainda
não foi bem determinado. E aí? Quem notou?
Sei que aguardar seis dias para
Stormborn não vai ser nada comparado à espera de 386 dias, mas quem é que está
contando, não é mesmo?!
O inverno chegou. Nos resta agora o fogo adentrar os sete reinos e aquecer o sangue para se tornar um verdadeira lava incandescente
ResponderExcluirIsso aí Marcelo! rsrs
ResponderExcluirMuito boa revisão, obrigado por compartilhar. :) Achei muito interessante que eles colocassem Ed Sheeran no primeiro capítulo #DragonStone. Eu acho que criou muita controvérsia, mas chamou a atenção de todos. A série conseguiu ser muito poderosa na audiência, tem uma história única, e a sua originalidade tornou conhecida em todo o mundo. Acho que o próximo episódio desta temporada promete muito e espero que o final cumpra as minhas expectativas.
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