Que delícia foi voltar à sala de cinema e reencontrar Selene (Kate Beckinsale). A Death Dealer mais poderosa dos vampiros está mais uma vez sendo caçada pela sua própria espécie. Uma vez ela já foi considerada princesa e caiu de seu trono por não se submeter mais aos comandos de Viktor. O amor de Michael (Scott Speedman) e sua filha desaparecida são os motivos que movem Selene a continuar lutando por sua existência solitária.
O filme começa com uma explicação dos anteriores. Achei muito interessante esse recurso utilizado pela diretora, Anna Forster, porque é uma forma de refrescar a memória de quem ficou muito tempo sem ver a sequência Underworld e também ajuda aos espectadores, que assistirão pela primeira vez um filme da série, a se situar na história de Selene, Michael e Eve.
Acreditando ter acabado com as guerras entre raças, Selene foge de lycans, vampiros e humanos. Entretanto David (Theo James) mostra a Selene que não é mais possível viver fugindo. Eles precisam trabalhar juntos para provar a inocência dela e continuar protegendo a vida da híbrida Eve.
O exercito lycan agora é controlado pelo licantropo Marius. Um homem forte, destemido, sedento de poder e que acredita que pode governar o mundo após a extinção dos vampiros.
Vitorioso em inúmeras batalhas, ele conta com a ajuda de um traidor para invadir a fortaleza mais poderosa do clã do norte, Var Dohr. O clã nórdico é isolado e berço de uma cultura sagrada. Eles acreditam em um poder maior que o sangue.
“A água é o caminho.”
Na segunda parte do filme, Selena volta mais mortal e vingativa. Ela não tem medo de proteger aqueles que um dia a queriam morta. Ela só quer paz porque sabe que a sobrevivência de sua filha depende da paz entre licantropos e vampiros. Descobrimos que Selene não é apenas poderosa pela luta. Seu sangue possui propriedades que podem fazer vampiros resistir a coisas que não seriam possíveis antes.
Esse detalhe é bem parecido com a personagem Alice de Resident Evil, deixando-nos com a sensação de cópia, mas foi uma bem feita. Eu particularmente gostei. O ponto negativo é a quantidade de pontas soltas. Eu sei que o filme trata sobre seres que vivem eternamente e que não se pode dar algo definitivo a eles, mas acho que chega um ponto em que as sequencias vão começar a ficar cansativas e repetitivas. Eu ainda não cansei, mas não sei até quando vou continuar gostando...
O novo longa-metragem conta com um novo elenco e que mantém a nossa atenção do inicio ao fim. Kate Beckinsale consegue ser fofa e letal nas cenas de ação. Queremos chorar pela dor dela. É muito difícil viver tantos milênios sem o amor de uma eternidade.
Theo James foi legalzinho no papel de David, o príncipe herdeiro. Tobias Menzies como Marius foi surpreendente. O ator de Outlander vem ganhando lugar nas telonas e telinhas e seu sucesso é definitivamente o que teremos para o futuro. Agora quem meu coração não consegue mais odiar e a cada papel me conquista mais um pouquinho é Charles Dance. O ator britânico ficou mundialmente conhecido pelo papel de Tywin Lannister em Game of Thrones.
Clementine Nicholson interpreta a vampira nórdica com poderes do mundo divino e nos faz refletir um pouco sobre a nossa própria humanidade. Com uma caracterização bem próxima de Daenerys Targaryen, ela ganhou minha atenção por ser uma guerreira determinada e sábia. Já a quero nas próximas edições...
Curiosidade: Scott Speedman não retornou ao papel como Michael Corvin. O personagem foi revivido, desde a última parte da série, pelo ator Trent Garrett modificado por computação gráfica.
Anjos da Noite: Guerras de Sangue está em cartaz nos cinemas.
Ficha técnica
Dirigido por: Anna Foerster
Escrito por: Cory Goodman
Duração: 1h 31
Estrelado por: Kate Beckinsale, Theo James, Tobias Menzies, Charles Dance, Laura Pulver, Clementine Nicholson, James Faulkner e outros.
Genero: Ação, fantasia e terror.
Nacionalidade: EUA
Trailer
Ancho que a história é muito boa. Que bom trabalho, eu a vi em Anjos da Noite - Guerras de Sangue, grande filme de Kate Beckinsale, estava radiante e espetacular, recomendo que a vejam . É uma historia cativante que nos mantêm presos no sofá. Eu adorei.
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